25 de Abril de 1974

12 de novembro de 2011

A Inquisição – as torturas

Auto-de-fé - procissão e
execução dos condenados
A atuação da Inquisição distingue-se pela sua intolerância e crueldade, pois chegava à prática de torturas e castigos que podiam ir até à morte pelo fogo, em sessões públicas, solenes, chamadas autos-de-fé.

A defesa dos suspeitos era muito dificultada - eles não tinham praticamente proteção perante o tribunal: podiam ignorar do que eram acusados, não sabiam quem os tinha denunciado ou quem eram as testemunhas de acusação.
Os suspeitos eram sujeitos a interrogatórios em que se procurava obter a prova da sua culpabilidade, através de testemunhos ou de confissão.

A confissão muitas vezes era obtida pela violência: detenção prolongada, castigos diversos e tortura.
Era através das torturas que, muitas vezes, o Tribunal da Inquisição obtinha confissões e denúncias por parte de quem estava a ser julgado. As torturas eram tão atrozes que os prisioneiros até confessavam… o que não tinham feito, com o objetivo de se verem livres delas.



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