25 de Abril de 1974

13 de maio de 2017

Centenário das aparições de Fátima

No dia 13 de maio de 1917, três crianças que andavam no campo a pastar ovelhas afirmaram ter visto Nossa Senhora, que teria recomendado que se rezasse muito para pôr fim à guerra no mundo - vivia-se à época a I Guerra Mundial.

As aparições continuariam no dia 13 de cada mês, o que foi atraindo cada vez mais pessoas à Cova da Iria (Fátima), local dessas aparições.
Em outubro, já terão sido cerca de 60 mil pessoas a deslocarem-se a Fátima. Nessa ocasião, os peregrinos afirmaram ter visto o Sol a rodar no céu.

"Milagre do Sol"


Inicialmente, nem o poder político (Governo, Presidente e Parlamento) nem as autoridades da Igreja deram importância a estes acontecimentos.
Só em 1927, o bispo de Leiria presidiu a uma celebração em Fátima e, em 1930, o mesmo bispo considerou "dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria" e autorizou oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima.

Fátima - Peregrinação em 1927

Com o tempo, Fátima ganhou dimensão nacional ao nível da cultura popular. Os Papas foram, também, valorizando o significado religioso das aparições e as ações do culto a Nossa Senhora.
Em 1967, pelo 50.º aniversário das aparições, o Papa Paulo VI veio a Portugal - a primeira vez que um Papa se deslocou ao nosso país.

Papa Paulo VI em Fátima (1967)
As duas fases referidas nos parágrafos anteriores estarão relacionadas com os momentos políticos que se viviam:
  • entre 1910 e 1926 - 1.ª República - havia uma relação conflituosa entre as autoridades republicanas e a Igreja Católica; 
  • entre 1926 e 1974 - período das ditaduras - o poder político tinha uma boa relação com as autoridades da Igreja Católica.


Basílica da Santíssima Trindade (Fátima) 
Perspetiva do exterior e do interior da basílica, inaugurada em 2007.


Agora, por ocasião do centenário das aparições, foi o Papa Francisco que se deslocou a Fátima.

Independentemente da crença de cada um, ninguém pode ignorar a importância religiosa que Fátima adquiriu.


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