25 de Abril de 1974

17 de março de 2018

Fichas de avaliação - 6.º E e 6.º G

O facto de não ter havido aulas, ontem à tarde, na nossa escola, perturbou o calendário das aulas, mas...

Mantêm-se as fichas de avaliação marcadas , na 2.ª feira, para o 6.º G, e, na 3.ª feira, para o 6.º E.

Quanto aos conteúdos das fichas é que se dará uma alteração:

- O 6.º E não terá o ponto específico da guerra civil entre os liberais e os absolutistas (pág. 50 e 51).
(ainda falarei convosco numa aula de 2.ª feira)

- O 6.º G tem uma situação diferente: tivemos menos aulas para trabalhar os últimos temas, na semana passada não tivemos aula nenhuma - houve a greve da CP que não me permitiu chegar a tempo da aula e não houve a de 6.º feira, por encerramento da escola (manifestação dos funcionários da administração pública).
E a nossa aula é logo a 1.ª de 2.ª feira.
Faremos uma ficha mais curta, em que só entrarão os últimos assuntos trabalhados, até à página 45.

Não é o melhor de tudo, é o melhor possível.
Bom estudo


12 de março de 2018

Mapa mundial das religiões



Fonte: Wikipedia, Lista de artigos de religião por país
Dados de 2006-2008


Foram simplificadas, na legenda, as informações sobre os "Islamismos" e os "Budismos".


10 de março de 2018

Da Revolução Liberal à Guerra Civil (com imagens)

As razões que levaram à Revolução Liberal

Cortes Constituintes

Os princípios do liberalismo

A divisão dos poderes na monarquia constitucional

As revoltas contra o liberalismo

Desembarque do exército liberal comandado por D. Pedro 

Monumento na praia onde desembarcaram os liberais

Absolutistas contra liberais
D. Miguel e D. Pedro - os dois irmãos em luta


Aclamação de D. Miguel como rei absoluto

Por uma questão de atualidade (o assunto está a ser tratado nas aulas), repito a edição deste texto.

Quando D. João VI morreu, em 10 de março de 1826, tinha dois filhos varões.
O mais velho, D. Pedro, era imperador do Brasil e o segundo, D. Miguel, estava exilado em Viena (Áustria), na sequência das revoltas que tinha liderado em Portugal para impor o regresso à monarquia absolutista.
A sucessão ao trono não era um caso simples.

D. João VI

D. Pedro e D. Miguel

D. João VI, dias antes de morrer, nomeou um Conselho de Regência que devia governar o país enquanto ele estivesse doente. O Conselho era presidido pela infanta Isabel Maria.
Com a morte de D. João, havia vários entendimentos sobre a sucessão ao trono.
De um modo geral houve a aceitação de D. Pedro como sucessor, acreditando-se que iria renunciar ao trono a favor de sua filha, D. Maria da Glória, ou de seu irmão, D. Miguel.

D. Maria II

Em julho de 1826, D. Pedro fez chegar a Lisboa a Carta Constitucional que concedia ao reino e abdicou em D. Maria (com 7 anos de idade), com duas condições: D. Maria (que vivia com o pai no Brasil) devia jurar a Carta Constitucional e casar com D. Miguel, seu tio (que também devia jurar a Carta).
A infanta D. Isabel Maria jurou o novo texto constitucional, mas no reino iniciaram-se as manifestações e as revoltas dos absolutistas. Foram muitos os confrontos armados que se sucederam.



Em Viena, D. Miguel jurou a Carta na presença de diplomatas austríacos e dos embaixadores de Portugal e do Brasil, no dia 4 de outubro de 1826.
A 29 do mesmo mês, ainda em Viena, foram realizados os esponsais, isto é, tratados todos os documentos do seu casamento com D. Maria. O “Ato do Casamento” devia ser celebrado no Rio de Janeiro, o que nunca veio a acontecer.

Por decreto de 3 de julho de 1827, D. Pedro nomeou D. Miguel seu lugar-tenente em Portugal e regente, para que pudesse governar em seu nome. Iniciou-se, então, a preparação do seu regresso a Portugal.
D. Miguel partiu de Viena com a sua comitiva, a 6 de dezembro de 1827.
Depois de uma viagem em que passou por Paris e por Londres, desembarcou em Belém a 22 de fevereiro de 1828.

A 13 de março, D. Miguel dissolveu a Câmara dos Deputados, pondo fim às ilusões liberais e despertando as ações realistas (dos absolutistas) que o levariam ao trono. A Carta Constitucional deixou de ser respeitada. Os mais conhecidos liberais, ameaçados e perseguidos, começaram a emigrar.

Os "caceteiros" de D. Miguel, que espalhavam o terror

A 2 de maio, após uma reunião de D. Miguel com conselheiros de Estado, ministros e chanceleres, foi decidido convocarem-se as Cortes – as “velhas cortes”, com a representação dos chamados três estados: clero, nobreza e povo, que já não reuniam desde 1697-98 – para tratar da proclamação de D. Miguel como rei.

A convocatória das Cortes foi feita por decreto de 3 de junho e a sua reunião iniciou-se a 23. Após a sessão de abertura, os três estados reuniram-se em separado no dia 25: a nobreza no Convento de S. Roque, o clero na Igreja de Santo António e o povo na Igreja do Convento de S. Francisco.

«Passaram o dia “a tratar do grave objeto” e em cada braço (estado) 
decidiu-se por aclamação que D. Miguel era o único legítimo rei de Portugal.»



Depois de tratadas as formalidades, a 7 de julho teve lugar o juramento e a aclamação de D. Miguel perante os três estados e, finalmente, a 11 de julho, os três estados assentaram (registaram por escrito) em reconhecer os direitos de D. Miguel ao trono, declarando-o rei de Portugal.



Portugal regressava à monarquia absoluta.

Até que um dia, D. Pedro…


Turma do 6.º A - Exercícios

Como forma de preparação da ficha de avaliação, poderão fazer os exercícios das páginas 49, 51 e 55.

Para os alunos que têm o Caderno de Atividades, poderão realizar as Fichas n.º 5 e 6.

Quem quiser aceder a estas fichas, pode enviar-me mail - carloscarrasco9@gmail.com


Turmas do 6.º ano - Correção da Ficha de Trabalho

Como prometido, os alunos do 6.º A encontram aqui a correção integral da Ficha de Trabalho que deixámos com algumas perguntas em branco na aula.

Acrescento um esclarecimento sobre a pergunta 17.
A leitura das frases a) e d) suscitaram dúvidas quanto à sua verdade ou falsidade, conforme os pormenores da informação usada - a do livro ou a dada nas aulas- e prestou-se a mais do que uma interpretação.

Atalhando caminho e para irmos ao mais importante...

O que é fundamental compreenderem é que D. Miguel assumiu um compromisso perante D. Pedro: ele devia governar como regente, respeitando a Carta Constitucional, mantendo, portanto, o modelo liberal da divisão de poderes (em que as Cortes têm o poder legislativo).

D. Miguel, ao fim de poucos dias, não respeitou o compromisso, sendo aclamado (e governando como rei absoluto.

Esqueçam, agora, os verdadeiros e os falsos dessas alíneas da pergunta.
Às vezes acontece as perguntas não ficarem tão claras quanto pretendemos.
Acidentes de percurso!


6 de março de 2018

Ventos de Poupança 2


Para facilitar a participação dos encarregados de educação das minhas turmas, nomeadamente aquela em que tenho Cidadania e Desenvolvimento Pessoal, deixo aqui a ligação:


No menu devem ir a "Competição" e escolher "Questionário".
Ao preencher o questionário já estão a colaborar com a nossa escola.

Agradecemos a vossa participação.
A nossa escola pode ganhar!


4 de março de 2018

O Forte do Alqueidão


O Forte do Alqueidão localiza-se no concelho de Sobral de Monte Agraço, distrito de Lisboa.
É o ponto mais alto das Linhas de Torres, a 439 metros de altitude, e é o forte que ocupa uma área maior: cerca de 35.000 m.
Integrava um conjunto de oito fortificações existentes naquele concelho, as quais, no contexto da Guerra Peninsular (1807-1814), faziam parte da 1.ª Linha de Torres Vedras.

Localização do Forte do Alqueidão (círculo vermelho)


Os canhões destas fortificações cruzavam fogo sobre os acessos à serra, impedindo a passagem das tropas francesas, pelo que estes fortes tiveram um papel decisivo no sucesso da estratégia que levou à sua retirada.
O exército invasor, comandado pelo general André Massena, "estacionou" na frente das Linhas entre 9 de outubro e 19 de novembro de 1810. Durante este período de tempo houve vários confrontos militares.
Massena constatou as limitações do seu exército para ultrapassar as posições luso-britânicas - número de soldados insuficiente, falta de munições e escassez de alimentos.
Os franceses retiraram da frente das Linhas "pela calada da noite" - pelo meio da neblina -, de 14 para 15 de novembro.     

Planta do Forte

As obras da construção do Forte do Alqueidão tiveram início a 4 de novembro de 1809, sob a direção do capitão Williams. 
Aí foi instalado o Posto de Comando das Linhas. À sua frente estendia-se uma área de terreno que as forças luso-britânicas pensavam que iria ser um intenso campo de batalha. 
Do seu ponto mais alto avistavam-se outros pontos do sistema defensivo, pelo que eram possíveis as comunicações, o que era importante.


Dada a importância da sua missão, foi o único forte da região guarnecido com tropa de linha – a Brigada do general Pack e contou, por decisão de William Beresford, com a criação excecional de duas Companhias de Artilharia. 
O seu efetivo total ascendia a 1.590 homens, e estava artilhado com 27 peças.


Wellington fez do forte o seu posto de comando por excelência. Deslocava-se quase diariamente ao Alqueidão para vigiar o inimigo.

No concelho do Sobral de Monte Agraço encontrava-se, ainda, o quartel-general de Arthur Wellesley, 1.º duque de Wellington.

Quartel-general de Arthur Wellesley (futuro Duque de Wellington)
Quinta dos Freixos (Pêro Negro - Sobral de Monte Agraço)

Terminado o conflito, o conjunto de fortes caiu em abandono até aos nossos dias, quando o património das Linhas de Torres voltou a ser revalorizado.





A informação base sobre o forte foi encontrada aqui.

Para quem tem interesse na realização da Rota das linhas de Torres siga esta ligação.


1 de março de 2018

Desembarque do exército britânico

A participação do exército inglês na luta contra os franceses foi fundamental para o insucesso destes nas 3 invasões que fizeram ao nosso país.

Gravura de Henry L'Êveque representando o desembarque do exército britânico

Comandado por Wellesley (futuro Duque de Wellington), o desembarque do exército britânico aconteceu em Lavos, na margem sul do rio Mondego (em frente a Figueira da Foz).

O desembarque decorreu nos cinco primeiros dias de agosto de 1808, com alguns problemas provocados pela ondulação naquela zona da costa, que dificultou as manobras. 

O exército inglês recebeu logo a ajuda dos portugueses da zona, através do fornecimento de botes para o desembarque, de cavalos, mulas, burros e carros de bois para o transporte dos equipamentos, e de provisões (mantimentos).