25 de Abril de 1974

29 de abril de 2018

Fichas de avaliação - Turmas 6.º A, 6.º D, 6.º E, 6.º F e 6.º G

As turmas do 6.º ano podem encontrar aqui o Guião de Estudo para a próxima ficha de avaliação.

Qualquer dúvida pode ser colocada para carloscarrasco9@gmail.com

Bom estudo

Calendário:
6.º A - 4 de maio (em caso de efetivação da greve dos funcionários, a ficha será adiada para dia 10 de maio)
6.º D e 6.º F - 7 de maio
6.º E - 8 de maio


28 de abril de 2018

Turma 6.º E - Ficha sobre a guerra civil (1832-34)

Os alunos do 6.º E que se atrasaram na realização do trabalho sobre a guerra civil entre liberais e absolutistas encontram aqui a Ficha de Trabalho.

Mas, nesta altura, é preferível concentrarem-se na realização da ficha que vos entreguei ontem (6.ª feira, 27 de abril) como TPC, sobre a 2.ª metade do século XIX - a ficha de avaliação é dia 8.
Poderão entregar a primeira das fichas mais tarde.

Bom estudo e bom fim de semana (apesar da chuva).


25 de abril de 2018

O Movimento dos Capitães

«O Movimento dos Capitães iniciou-se no verão de 1973, por iniciativa de um grupo de oficiais de postos médios (capitães e majores) dos quadros permanentes do Exército, em reação a dois decretos publicados pelo Governo que visavam facilitar o acesso à carreira militar e a rápida promoção ao posto de capitão, de oficiais milicianos, necessários à continuação da guerra colonial. Este movimento corporativo evoluiu rapidamente para a contestação à continuação da guerra, nas circunstâncias em que os militares portugueses a faziam, argumentando com o desprestígio das Forças Armadas. Alguns destes militares, cujo número foi sempre crescendo, acabaram por pôr em causa o próprio regime, e iniciar uma trajectória de confronto, que acabaria no planeamento de uma operação militar e na elaboração de um programa político de índole democrática, com vista ao seu derrube, o que ocorreu em 25 de abril de 1974.»
Joana Pontes, Rodrigo de Sousa e Castro e Aniceto Afonso, A Hora da Liberdade




A placa que se encontra num plano superior assinala a realização, na casa onde está afixada (no Monte Sobral - Alcáçovas), da reunião que pode ser designada de assembleia constituinte do Movimento dos Capitães, a 9 de setembro de 1973.
Já antes se tinha realizado uma reunião clandestina de capitães, a 21 de agosto de 1973, em Bissau (Guiné).


Legislação do dia 25 de abril de 1974

A Lei n.º 1/74 destitui das suas funções o Presidente da República Américo Tomás e o Governo autoritário dirigido por Marcelo Caetano, dissolvendo a Assembleia Nacional e o Conselho de Estado e determinando que os poderes destes órgãos passem a ser exercidos pela Junta de Salvação Nacional.

O Decreto-Lei n.º 171/74 extingue a PIDE/DGS, a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa e altera algumas atribuições da Polícia Judiciária e da Guarda Fiscal. Ficarão na dependência das Forças Armadas e à sua custódia todo o material mecânico, veículos, armamento e munições, mobiliário, livros, papéis de escrituração, documentos, arquivos e demais elementos afetos à extinta DGS.


19 de abril de 2018

Portugal na 2.ª metade do século XIX - Transportes e comunicações




Encontram aqui a apresentação sobre a modernização verificada nas vias de comunicação, nos transportes e nos meios de comunicação, na 2.ª metade do século XIX, em Portugal.


















18 de abril de 2018

A herança muçulmana na Península Ibérica





Património cultural


«O património cultural é importante para nós percebermos as condições em que vivemos hoje. Porque nós somos o resultado de uma série de gente que viveu aqui, neste mesmo espaço, ao longo do tempo. (…) E dessa vida subsistiram memórias, há coisas que ficaram no território, ruínas, vestígios arqueológicos… e as mais recentes ficaram na memória das pessoas. (…) aquilo que temos hoje é o resultado desse percurso de centenas ou mesmo de milhares de anos.»

(Jorge Raposo, arqueólogo do Ecomuseu Municipal do Seixal, 
em entrevista ao Clube de Jornalismo da Escola Paulo da Gama)


15 de abril de 2018

Portugal na 2.ª metade do século XIX - Atividades económicas


Encontram aqui a apresentação sobre a situação de Portugal em meados do século XIX, a alteração política verificada nessa época e o desenvolvimento verificado nas atividades económicas produtivas, sobretudo na agricultura e na indústria.


9 de abril de 2018

Batalha de La Lys - Centenário


«Abril, 9
Aconteceu o que era de prever: um enorme desastre no sector guarnecido pela nossa divisão. Às 4.15 ouviu-se o primeiro tiro sobre St. Venant pela peça de longo alcance que há alguns dias estava calada. (...)
O tiro às 4.15 parece ter sido o sinal para um bombardeamento terrível e certeiro em todo o sector.»
(Tamagnini de Abreu e Silva, general comandante do Corpo Expedicionário Português - C.E.P.)



Poucos dias antes, ingleses e portugueses tinham acordado na substituição das forças portuguesas da linha da frente. O comando britânico estava convencido que o ataque principal dos alemães não se faria por aquela zona. Foi dada ordem para a retirada de um batalhão, ficando as tropas portuguesas reduzidas à 2.ª Divisão, comandada por Gomes da Costa. 
Na véspera da batalha, foi dada ordem para a substituição da 2.ª Divisão por tropas inglesas, o que deveria começar a verificar-se no dia 9 de abril. Mas o ataque alemão foi por ali e verificou-se logo de madrugada.

«Aparece como certo que o boche [alemão] atacou na melhor hora, em plena rendição, quando todo o sector português estava em movimento e antes que as divisões inglesas destinadas a substituir as nossas, reconhecidamente extenuadas, tivessem chegado à frente. A rede de espionagem dentro da qual vivíamos e de que não sabíamos precaver-nos, indicou-lhes o dia próprio e o momento mais favorável.»
(Jorge Brun, A malta das trincheiras. Migalhas da Grande Guerra, editado em 1919)



«O ataque foi bem planeado, bem preparado e executado de forma eficaz. A preparação da artilharia foi longa e intensa. O dia foi bem escolhido, pelo espesso nevoeiro que caía sobre as linhas. Os gases de combate foram usados da forma habitual. O assalto fez-se de acordo com os princípios táticos consolidados pela longa guerra das trincheiras (...) A defesa do sector português e de certa forma dos sectores vizinhos, não pôde organizar-se de forma consistente.»



«3.ª feira. Às quatro horas da manhã, estando tudo sossegado, cai sobre a nossa frente e alongando-se para o norte, furioso bombardeamento. As granadas de todos os calibres chovem em volta de nós com uma intensidade de que não temos memória. Supusemos a princípio que se tratava simplesmente de um raid, mas acabámos por pôr de parte essa suposição porque o bombardeamento continuava sempre com o mesmo furor.
Às 10 horas soldados feridos, chegados a pé das primeiras linhas, informavam que massas compactas e sucessivas de soldados inimigos assaltaram os nossos entrincheiramentos, sendo o massacre horrível. Quando o inimigo saltou o parapeito já o bombardeamento tinha aniquilado quase totalmente as tropas das primeiras linhas; apesar disso os elementos que foram poupados e especialmente os redutos, atrás das linhas, guarnecidos rapidamente pelas nossas tropas de apoio, fizeram cair muralhas inteiras de assaltantes. A breve trecho, porém, estes se viram cercados por tropas muitas vezes superiores em número, que os subjugaram. Era a sério a ofensiva boche (...)»
Manuel de Oliveira, Notas de um soldado em campanha (editado em 1919)